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Da memória à ficção: a cidade como ferramenta narrativa

Entre as praias e os portos há tanta diferença 

quanto entre o filme Tubarão e o romance Moby Dick.
Texto da exposição Navios,

série de fotografias de Cássio Vasconcellos

Curso de escrita criativa em que os participantes partem da própria memória pessoal para realizar textos poéticos ou de ficção. A base é o registro de um evento da memória, um conteúdo já conhecido, com começo, meio e fim. A partir dessa memória, os participantes poderão voltar sua atenção e esforços para o tratamento textual e opções narrativas por meio da adaptação do "roteiro" dessa memória, um acontecimento privado, a outro local, de caráter público e típico da cidade, por meio do aproveitamento das sugestões narrativas que cada um possa oferecer.

 

Na primeira edição, realizada em 2017 na livraria e editora Realejo (cartaz ao lado), foram escolhidos como “locais narrativos” o Porto, os prédios tortos, os canais e o estádio da Vila Belmiro. Ao explorar as sugestões narrativas oferecidas pelos locais indicados, busca-se compor um texto que seja algo mais do que a expressão dos sentimentos relacionados àquela memória e que se desenvolva em uma trama que avance por escolhas e decisões, inclusive a adoção de acidentes e acasos que o próprio deslocamento irá proporcionar. É nessa diferença e nos obstáculos entre o lembrado e o inventado que os participantes receberão orientação para melhor desenvolver a narrativa (épica, suspense, história de amor) e a expressão literária.
 

A sugestão é levar a memória para passear pelos “bosques da ficção”, na expressão de Umberto Eco.

Informações e contato: alessandroatanes@gmail.com

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