top of page

Migrações cênicas, teatro-documental e internet como meio


Tradução Alessandro Atanes


Conectados, Cía. Puctum e BiNeural MonoKultur

Desde que a vídeo-chamada (Skype, Messenger, etc.) tornou-se a ferramenta fundamental de comunicação do migrante no século XXI, uma série de performances cênicas experimentaram este meio tecnológico explorando seu potencial performático e colocaram em cena as relações que os sujeitos contemporâneos estabelecem com seus contextos biográficos (família, casal, trabalho, etc.) à distância, tornando visível e problematizando as novas formas de comunicação e subjetividade na era da internet.

Estes novos cenários virtuais remodelaram, em alguns casos, o papel do espectador (Ranciére, 2008), já que o incorporaram como sujeito ativo da experiência cênica e, por sua vez, colocaram em discussão a definição do teatro como um lugar de encontro físico da comunidade, cara a cara.

As obras que analisarei incorporam a vídeo-chamada na disposição cênica e em sintonia com o novo teatro-documentário, tomam biografias reais de pessoas comuns que se auto-representam ou apresentam a si mesmas em cena como base de onde é estruturada a dramaturgia cênica (Pérez-Pradal, 2009). Minha própria condição de migrante na Espanha me levou a me interessar pelo uso da vídeo-chamada como meio de transmissão de uma ação cênica e a combina-lo com elementos do teatro documental. Através do uso do Skype (e outras tecnologias de comunicação) em seu potencial performático, surge a possibilidade de aproximar e entrecruzar trajetórias e contextos biográficos dispersos na geografia.

Nos aproximaremos de três obras no presente artigo, Conectados (um projeto de teatro-documentário), 2011, realizada conjuntamente pela Cía. Puctum (Cecilia Pérez Pradal) e BiNeural MonoKultur (Ariel Dávila e Christina Ruff); www.homomigrator (2011), de BiNeural MonoKultur, e uma breve aproximação a Call-Cutta in the box (2008), de Rimini Protokoll (Stefan Kaegi, Helgard Haug e Daniel Wetzel).

As peças escolhidas combinam planos reais e virtuais, documentais e ficcionais, tensionando os limites da teatralidade, deixando descoberta a dimensão íntima e virtual do campo relacional do sujeito contemporâneo, o alargamento de sua experiência através do ciberespaço, capaz de derrubar fronteiras espaciais e ao mesmo tempo fazê-lo sumir em um cenário de solidão, alienação e isolamento (La Ferla, 2008).

Essas obras nos convidam a experimentar a outridade, a migrar virtualmente por uma ligação até outros lugares do globo, sendo acompanhados e guiados (em alguns casos por Skype, em outros por telefone) por pessoas comuns com histórias reais, localizadas em espaços concretos que nos permitem dialogar com novos contextos e exercer uma reflexão crítica sobre as formas virtuais de comunicação e, enfim, sobre as formas contemporâneas de nos relacionar, que, apesar de serem hipermediadas pela tecnologia, são, ainda assim, capazes de gerar experiências genuínas (Jay, 2009).

Nas três produções a quantidade de participantes varia, desde uma única pessoa como espectador até um grupo numeroso. E os performers que protagonizam as peças são pessoas sem formação de ator, atores em um registro próximo a eles mesmos e também os próprios espectadores, dependendo do grau de interatividade proposto em cada uma das obras.

Conectados (uma obra de teatro documentário), da Cía Puctum e BiNeural MonoKultur, bota em cena a relação de cinco imigrantes com seus contextos de origem através da web e especialmente da vídeo-chamada. Esta obra foi criada durante uma residência do El Ranchito de Matadero, de Madri. [1]

Os cinco imigrantes que protagonizaram a obra provinham da Colômbia, República Dominicana, Senegal e Bangladesh e eram vizinhos do bairro Matadero (onde estava localizado o Centro de Arte Contemporânea).

Assim a obra era apresentada ao público:

Cinco imigrantes do bairro Matadero, em Madri, levam ao palco a relação que mantêm com seus países de origem através da internet. Um casal colombiano detém o recorde de comunicação por vídeo-conferência de 68 horas sem interrupções. Um bengali acompanha diariamente por skype o crescimento de seu bebê de um ano e oito meses. Do Senegal, uma mãe envia uma vídeo-mensagem com conselhos para seu filho. Uma atriz colombiana se conecta ao Brasil para consultar a avô de seu filho, que é vidente. E o ritmo de um rapper dominicano consegue encurtar as distâncias. (Programa de Conectados, 2011).

Ao começar o processo de criação, realizamos um trabalho de campo[2] que nos levou a percorrer as lan houses do bairro, entrevistar seus usuários e criar um mapa de lan houses diferenciadas pela nacionalidade a que pertenciam seus donos e os imigrantes que as frequentavam. Encontramos lan houses de africanos, de sul-americanos, etc. e com toda essa informação abrimos em sucessivas etapas de working progress parte do processo de criação (El Ranchito, 2011).

A partir de exames iniciais, a encenação de Conectados centrou-se na citação de elementos provenientes das lan houses da área[3], relógios com horas de diferentes lugares do mundo, um living com almofadas árabes para esperar a vez e se socializar, flores de plástico e fotos de paisagens distantes que aproximam os contextos de origem, computadores com webcam, etc.

A ação também incluía duas projeções de vídeo simultaneamente, uma com material documental pré-produzido e a outra com uma câmara ao vivo desde um computador que se encontrava em cena e se alterava entre o uso da webcam e a navegação ao vivo pela web. Assim, eram abertas janelas virtuais e reais produzidas ao vivo que documentavam os mundos biográficos dos vizinhos e suas relações mútuas.

Durante a obra, os vizinhos mostram fotografias pessoais nos seus Facebooks, seus documentos, trâmites de residência, leem as notícias de seus países via internet e as comentam, ao mesmo tempo que relatam suas biografias e exibem vídeos das comunicações que estabelecem por Skype e conversas telefônicas com seus familiares localizados em seus países de origem.

A condição de migrantes dos protagonistas define suas trajetórias biográficas. Lida, da Colômbia, conta que seu trabalho na Espanha foi limpar casas durante anos, e depois mostra seu vídeo-book como atriz com fragmentos de programas de TV nos quais faz sempre a empregada doméstica por sua condição de colombiana imigrante, e pede publicamente que lhe deem a oportunidade de fazer outros papéis. O real e a ficção se sobrepõem, gerando uma reflexão aguda sobre os lugares que a sociedade nos destina por nossa condição étnica e social.

Sami, nascido na República Dominicana, põe em cena o cartaz luminoso da lan house familiar que tem seu nome "Sami", e canta um rap de sua autoria que se chama justamente Conectados[4], e conta como faz para combinar sua faceta de trabalhador e cantor de rap.

Benja, o senegalês, mostra os papéis em tramitação de residência e o pedido de expulsão que pesa sobre ele. Diz que está cansado da polícia o deter por sua cor, e abre as mãos em direção ao público enquanto diz J'en a marre (Estou farto!), que é um coletivo combativo senegalês, e desencadeia em cena uma série de reivindicações de cada vizinho. Ao finalizar a obra, ainda não havia um veredicto sobre sua permanência ou possível deportação da Espanha.

Neste tipo de obras de teatro documentário, o referente tem sua realidade, admite a prova empírica, seu impacto estético radica na permanente alusão a mundos concretos. (Freire, 2006)

Quanto à inclusão da vídeo-chamada na obra, em diferentes momentos são projetados vídeos que registram a comunicação que estabelecem regularmente os vizinhos com algum membro de sua família por Skype. Kader fala com sua mulher que está em Bangladesh sobre os brinquedos que seu filho de 2 anos quebra e joga pela janela e riem juntos. Mauro faz um teatrinho via Skype para seu filho de 5 anos que está na Colômbia com uns monstros inventados por ele que tem vozes diferentes e mantêm a atenção da criança que, em momentos, passa muito medo. Lida, a colombiana, fala com a avó de seu filho no Brasil, que é vidente, e lhe pergunta se conseguirá logo trabalho como atriz. Do Brasil, a vidente tira as cartas para todo o grupo de Conectados e este material fica presente ao longo de toda a obra. O mundo biográfico de cada vizinho se cruza com os do resto do grupo e são projetados para o público, que, como usuário destas tecnologias, encontra uma grande familiaridade e empatia com os mundos abertos por Conectados.

A segunda peça selecionada é www.homo-migrator, uma obra de teatro virtual de Bineural-MonoKultur, com estreia no Festival Internacional de Teatro MERCOSUR (Córdoba, 2011). Esta peça utiliza o programa de video-chamada Skype como plataforma para apresentar ao vivo quatro performances de distintos lugares do mundo (Colômbia, Madri, Berlim, São Paulo).

Partindo da interrogação: O que significa estar em outro lugar, o que é ser estrangeiro nos tempos de ciberespaço?, quatro atores, alguns migrantes, outros que têm familiares no exterior interagíamos com o público via Skype a partir de nossos locais de residência. Participei desta peça como performer desde a Espanha.

Bineural MonoKultur se referia a sua pesquisa em torno do teatro virtual assim:

Uma das características do teatro é compartilhar um mesmo espaço entre o público e o ator, e nos interessa este meio (Skype) porque - ainda que esteja mediatizado eletronicamente - pode-se manter um contato não massivo, particular, com um ou mais receptores ao vivo e a uma distância que o meio teatral não permite. Além do componente "local" de poder transmitir um ato cênico através de uma distância enorme, a comunicação via vídeo-chamada implica outra característica importante: a interação entre o "ator" e o "espectador", que não somente é possível, como bem inerente ao meio. (Bineural MonoKultur, 2008).

A encenação de www.homo-migrator consistiu em quatro cenas transmitidas por vídeo-chamada que se desenvolviam simultaneamente em diferentes espaços contíguos. O público, dividido em quatro grupos de aproximadamente dez pessoas cada um, ia rodando pelos diferentes espaços onde tinham lugar as cenas virtuais (projetadas em vídeo ou em uma TV).

A utilização do Skype permitia não só que o espectador visse o performer ao vivo e exclusivamente, mas também que o performer pudesse ver os espectadores através de sua câmara web, inclusive relacionando-se com eles, vivendo uma experiência de intimidade à distância.

Cada um dos performers, localizado virtualmente em um espaço diferente do Centro de Espanha Córdoba, dialogava desde a intimidade de sua casa com um grupo de espectadores que em momentos também viravam performers (já que liam, pousavam, tocavam, etc.).

Performers e espectadores compartilhavam um mesmo tempo, defasado levemente pelo delay que o próprio meio gerava. Ainda que a dimensão temporal ficasse relativizada, existia um presente comum que se desdobrava na simultaneidade de distintos fusos horários. E ali era onde acontecia o ato cênico, nesse intercâmbio de tempos e espaços reais e virtuais.

A dramaturgia de toda a montagem não era uma narração linear, eram mais quadros que falavam da temática da migração de diferentes maneiras e pontos de vista.

Bineural-Mono-Kultur resume assim as características de cada cena virtual:

Os alemães, um grupo de titiriteiros, eram os mais ficcionais, com um títere imigrante na Alemanha que contava suas experiências - uma cena bastante delirante. Os colombianos elaboraram uma cena mais poética e ao mesmo tempo trabalharam uma questão visual cujo resultado foi bem interessante, ainda que às vezes complicado para manter no meio virtual. Com Ieltxu, basco vivendo no Brasil, a cena era uma mescla entre ficção e autobiografia, tratava, entre outras coisas, da questão da identidade na rede. Finalmente, com Cecilia, que colaborou da Espanha, elaboramos uma cena que se baseia fortemente em sua própria experiência como migrante e sua história familiar; por um lado seus encontros com a família via Skype, por outro lado, a história tanto dela como a de sua bisavó que veio imigrada da Espanha para a Argentina no começo do século XX. Nas diversas propostas se podia ver como utilizávamos a vídeo-chamada como um meio não só de comunicação mas também de exibição e falsificação.

No meu caso, com uma proposta próxima ao documental, interagia com o público via Skype desde a Espanha durante toda a performance, perguntava os nomes dos que iam chegando, tomávamos mate juntos, pedia para fazerem uma pose e tirava uma foto deles, tocava violão e cantava, mostrava fotos (capturas de tela) de conversas por Skype com minha família e uma maquete de um teatrinho de miniatura, enquanto refletia sobre as tensões entre o teatro como encontro físico e a cena virtual, sobre a mescla do "aqui e agora" do teatral com uma espacialidade virtual imprópria ao meio teatral que em sua versão clássica requer a copresença física de espectadores e dos que atuam.

Fazíamos quatro entradas por sessão, cada passe durava uns 15 minutos, tínhamos um sinal sonoro para ajustar o final, e uma assistente "virtual" (que se encontrava junto ao público) ia nos dando a informação sobre qualquer inconveniente técnico ou ajuste de tempo através de sinais previamente estabelecidos.

Ao finalizar o percurso pelas quatro cenas, o público era reunido em um só espaço e os quatro performers aparecíamos em uma única tela de Skype pela única vez para fazer a saudação final.

E finalmente incluímos Call Cutta in a box, de Rimini Protokoll (Alemanha, 2008), uma peça de teatro interativo para um espectador, através de um jogo telefônico intercontinental entre Índia e algum país europeu. Nesta obra o espectador não comprava uma entrada mas marcava um encontro em uma hora determinada em um edifício real de escritórios de sua cidade e chegava só para experimentar um encontro íntimo à distância.

Esta singular performance teatral consiste em um diálogo telefônico e por Skype entre um espectador, instalado em um escritório (robotizado) real, e um empregado de um call center da capital da Índia, que, desde seu posto de trabalho controla as instalações do escritório: fecha a janela, aciona um forno elétrico, aumenta o aquecimento, liga a música por controle remoto e dá instruções para o espectador e ao mesmo tempo guia uma extensa conversa.

O espectador e o operador do call center iniciam uma conversa de quarenta minutos, compartilham fotos, experiências, danças, canções, imaginam-se mutuamente, desenham, confessam um ao outro sonhos e erros de suas vidas, criam ao fim uma relação de muita intimidade e autenticidade a mais de dez mil quilômetros de distância.

Conectados e Call Cuta in the Box colocam no centro da cena pessoas (vizinhos imigrantes do sul de Madri e trabalhadores de um call Center da Índia) que normalmente, e no melhor dos casos, são espectadores, e às vezes nem sequer isso.

* * *

Os três projetos fazem uma pesquisa na fronteira entre a realidade e a ficção. Em cada obra experimentamos a mudança do regime tecnológico, o modo em que vemos, sentimos e pensamos nosso entorno e a nós mesmos estando imersos em um mundo de relações atravessadas por certa virtualidade.

Nenhuma das obras tem uma dramaturgia convencional através de um texto dramático, seu registro se assemelha a roteiros cheios de citações, referências meta-teatrais e textos surgidos do diálogo com os vizinhos imigrantes, performers e empregados de um call center.

O documental aparece nas obras através do discurso autobiográfico, de fotografias, certificados, textos, vídeos, objetos, etc. em suporte real e/ou virtual, que operam como provas ou evidências da veracidade desses mundos. (Freire, 2006)

Nas três propostas há uma problematização dos diferentes momentos do ato teatral: produção, circulação e recepção, devido fundamentalmente ao trabalho com não atores, à introdução da tecnologia como meio de ato cênico (Skype e telefone), e ao uso de espaços não convencionais. (Lehmann, 2013)

As três propostas acontecem nesse tipo de espaços: em um saguão de Matadero transformado em espaço cênico mas sem ocultar sua natureza no caso de Conectados; nas dependências do casarão antigo que abriga o Centro Cultural de Espanha em Córdoba em www.homo-migrator; e em escritórios reais de algum país europeu no caso de Call Cuta in a box.

E os espaços virtuais estão dispersos por todo o mundo (Bangladesh, Senegal, Cali, Calcuta, etc.)

Essas experiências cênicas combinam elementos do novo teatro documentário com meios tecnológicos comunicacionais de uso doméstico, não se colocam a representar a realidade nem dramatiza-la, mas a põem em cena e experimentam com ela, tornam agudo o olhar sobre o teatral da cotidianidade, mostram o que está acontecendo em outro lugar; voltam a fazer do teatro um meio totalizador que realiza em cena uma síntese do que na realidade encontra-se disperso e descontextualizado (Malzacher, 2007).

O encontro, a confrontação e a experiência com o outro, incluindo os cenários virtuais, passam a ser a base destas produções, que convidam o público a adentrar na intimidade de migrantes e trabalhadores não atores, desde um lugar oposto ao anonimato e à saturação oferecida pela rede.

* Cecilia Pérez-Pradal (La Plata, Argentina, 1976) fundou a Cía Puctum em Madri (2007) e desenvolve diferentes projetos de criação, formação e pesquisa próximos ao teatro-documental e performativo. Em suas produções cênicas, investiga o limite entre o real e a ficção através de um questionamento da representação, do trabalho com não atores, espaços não convencionais e da introdução do processo de criação e do acaso na estrutura das obras.

Bibliografia

AUGÉ, Marc. Los no lugares, espacios del anonimato, Una antropología de la sobremodernidad. Barcelona: Gedisa, 2008.

BERGER, John. Y nuestros rostros, mi vida, breves como fotos. Madrid: Hermann Blume, 1984.

............................. Modos de ver. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2002. BREA, José Luis. La era postmedia, Acción comunicativa, práctica (post)artísticas y dispositivos neomediales. In: Artefacto n° 6, 2002 (disponível em www.revista-artefacto.com.ar BOURRIAUD, Nicolás. Postproducción. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2007. ............................................ Estética relacional. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2008. CORNAGO, Oscar. Teatro posdramático: las resistencias de la representación. In: Dubatti, Jorge (org.). Escritos sobre teatro I. Buenos Aires: Nueva Generación, 2005. DOSSIER CONECTADOS. http://elranchitomadrid.wordpress.com/ FREIRE, SILKA. Teatro documental: el referente como inductor de lectura?. In: revista telón de fondo, No4, 2006? www.telondefondo.org.ar JAY, Martín. Cantos de experiencia: variaciones modernas sobre un tema universal. Buenos Aires: Paidós, 2009. LA FERLA, Jorge. Historia crítica del video argentino. Buenos Aires: Fundación Eduardo Constantini, 2008. LEHMANN, Hans-Thies. Teatro Posdramático. Murcia: CENDEAC, 2013. MACHADO, Arlindo. El paisaje mediático. Sobre el desafío de las poéticas tecnológicas. Buenos Aires: Libros del Rojas, 2000. MALZACHER, Florian. Dramaturgias de la asistencia y la desestabilización (I) y (II) La historia de RIMINI PROTOKOLL, Berlim: Verlang Alexander, 2007. MAYER, Marcos. John Berger y los modos de mirar. Madri, Campo de Ideas, 2004. LADDAGA, Reinaldo. Estética de la emergencia. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006. ........................................... Estética de laboratorio. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2010. PINTA, María Fernanda. Espectáculos cotidianos y mediaciones teatrales. Conferência apresentada no IV Simposio Internacional de Estética. Instituto de Estética de la Pontificia Universidad Católica de Chile, 2012. RANCIÈRE, Jacques. El espectador emancipado. Buenos Aires: Bordes Manantial, 2011. RELLA, Franco. Desde el exilio, la creación artística como testimonio. Buenos Aires: La Cebra, 2004. WEB de BINEURALMONOKULTUR http://www.bineuralmonokultur.com BLOG de VIRTUAL PERFORMANCES http://www.virtualperformances.blogspot.com.ar/ WEB de PUCTUM http://puctumteatro.com/ WEB de RIMINI PROTOKOLL http://www.rimini-protokoll.de

[1] Conectados fez parte do Laboratório para teatro virtual do Projeto VIRTUAL PERFORMANCES de BiNeuralMonokultur; e teve como antecedente Corte Arganzuela, um projeto de teatro-documentário de Puctum.

[2] "Em Conectados as personagens anônimas que poderiam bem ser espectadores transformam-se não apenas em material dramatúrgico, mas também em atores. Ainda que o teatro sempre teve a atividade colaborativa, aqui a participação inclui não só os espectadores, mas outros profissionais, disciplinas e metodologias (estudos de campo de sociologia e antropologia, entrevistas e documentação da história oral)". (Pinta, 2012)

[3] As lan houses do bairro continuavam sendo espaços bem frequentados para a comunicação dos imigrantes com seus contextos de origem, apesar do vinco aos espaços privados que encontramos no uso da internet, e do uso predominante do tel. para falar com as famílias, já que em alguns casos resultava tão econômico quanto a internet, mas tecnicamente mais fácil de usar e, ao mesmo tempo, nos contextos de referencia dos imigrantes (Senegal, Cali, Bangladesh), as famílias não possuíam computadores de uso privado em muitos casos. Puctum y BineuralMonoKultur, 2011.

[4] Ver vídeo do processo de criação: Rap _ Conectadoshttp://www.youtube.com/watch?v=pfzeb2c47tU

 Em Destaque
 Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Nenhum tag.
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page